Restringir a função de gestão da marca a um setor específico da empresa, que geralmente é a comunicação, é um erro. Temos aí a origem de um dos principais – senão o próprio – problemas das empresas: a fragmentação. Diferente de outras disciplinas presentes no dia-a-dia das empresas, não é possível fazer Branding eficiente se apenas uma área olhar para isso.
A marca está dentro da empresa, está em todas as áreas. Fora dela, perambula no seu ecossistema. Onde houver experiências de marca, haverá marca.
E o que são experiências de marca? Toda e qualquer interação que se tem com ela. Vamos considerar o atendimento, que é uma interação típica entre marca e cliente. Se eu fui bem atendido, inevitavelmente foi criada uma pastinha da marca na minha mente. Dentro dessa pasta, o atributo “atendimento de qualidade” foi gravado. E lá, dependendo da próxima experiência, ele pode aumentar seu peso, diminuir ou ser excluído e substituído pelo atributo “atendimento zoado”.
Mas não estamos falando apenas de interações ou experiências diretas com a marca, mas também as indiretas. O ecossistema de uma marca é composto por todos os públicos que tem algum contato com ela. Esses públicos interagem com a marca, claro, mas também interagem entre si. Em todas essas interações, experiências de marca podem ser criadas, mesmo que ela não participe “oficialmente” dessa interação. É por isso que dizemos que a marca vive dentro, sim, mas principalmente fora da empresa.
Marca é um nome ao qual relacionamos atributos, sentimentos e uma estética. Um nome ao qual fazemos associações de todo tipo, partindo das experiências mais diversas que se pode imaginar. Agora, pense você mesmo: existe uma área da empresa responsável por criar e gerir todas as experiências de marca possíveis? Eu respondo: não existe nem nunca existirá – frase de efeito irresponsável. Nem mesmo uma empresa inteira focada em fazer a gestão das experiências de marca daria conta, porque elas são só parcialmente controláveis. Existe todo um ecossistema criando experiências o tempo todo, das mais diversas formas, que não podemos gerir completamente.
Nesse cenário, o que as empresas precisam fazer? Gerir com a maior excelência possível todas as experiências que ela cria com seus públicos – atendimento, comunicação, redes sociais, embalagens, força de vendas etc. Assim, as chances de as demais experiências serem positivas será grande. Fora isso, vale rezar – pense bem antes de falar mal do padre – pra que nenhum caminhão tombe, nenhum rato invada suas garrafas, nenhuma barragem se rompa liberando 40 bilhões de litros de lama.
E pra você, amigo, resta assumir esses vários chapeus na sua cabeça. Você tem a marca pela qual trabalha, a marca da qual é cliente, a marca da qual é fornecedor. Tem até sua marca pessoal, cujas experiências geram uma boa ou uma má reputação. Ou seja, sua reputação depende de um bom trabalho de Branding de você mesmo.
É assim, como uma espécie de Waze embutido nos seus tênis, que funciona o “EasyJet Sneakairs”, uma invenção da Companhia Aérea para guiar seus clientes por um tour por Barcelona (cidade teste), sem que eles precisem ficar checando seus celulares a toda hora. O sistema funciona através de um app que se conecta com o Google Maps e transmite as informações por Bluetooth para o calçado. E se os 2 vibrarem ao mesmo tempo – brrrr-brrr – parabéns! Você chegou ao seu destino.
Certamente nem seria necessário vir com um par de tênis (poderia ser apenas um clip-on para colocar no seu próprio calçado – ou mesmo 2 pulseiras), mas provavelmente a empresa resolveu materializar a coisa um pouco mais e dar um apoio melhor à sua marca transformando os seus pés em dois outdoors laranjas.
Uma das principais razões para se ter um aplicativo é poder efetivamente “vender” seu negócio. Não importa em qual área de atuação, há sempre uma boa chance de se beneficiar ainda mais com as pessoas conhecendo melhor a sua empesa. E, quanto maior o alcance, mais as chances de sucesso. Ter um aplicativo é um importante canal para transmitir sua mensagem sem precisar pagar por publicidade. Até porque, como se sabe, publicidade e marketing podem custar bastante hoje em dia. E uma maneira de falar direto com seus clientes é por meio do seu próprio aplicativo.
Aplicativos móveis são também uma boa fonte de receita para alguns setores. Gerar receita por meio de um app não é sempre possível ou mesmo fácil, mas essa pode ser uma ferramenta que melhora consideravelmente seus lucros. A boa notícia é que há diversas maneiras de monetizar seu aplicativo uma vez desenvolvido e lançado no mercado.
Entretanto, com a competição acirrada do mercado atual, o que pode ser feito para que clientes ou potenciais clientes se interessem em baixar o seu aplicativo? E mais, como garantir que seu app não seja descartado rapidamente? Não há uma fórmula mágica para o sucesso, porém, há algumas dicas a serem seguidas e problemas a serem evitados.
Conheça sua estratégia
Assim como qualquer iniciativa nos negócios, não se pode apenas decidir desenvolver um aplicativo e esperar alcançar sucesso com isso sem ter um bom planejamento estratégico, como destaca o site Business2Community. Quais são as principais necessidades do seu cliente? Você quer um aplicativo apenas para relacionamento e ações de marketing ou precisa de um sistema que realizará transações? Quem é a audiência que você busca fidelizar e quais seus desejos e expectativas? Você pode desenvolver um aplicativo tanto para iOS quanto para Android? Uma vez que tenha todas essas respostas, aí sim estará pronto para seguir adiante.
Quem é a sua audiência?
Você precisa saber quem quer atingir. Entender seu público-alvo a fundo é o principal ingrediente para um aplicativo de sucesso. Nem todo produto será um sucesso de adesão como o Instagram, por exemplo, o que é de se esperar, e os desenvolvedores devem levar isso em consideração. Em outras palavras, um aplicativo de nicho pode ser um grande sucesso se bem desenhado para o público em questão.
Priorize a execução
Segundo o jornal USA Today, 80 a 90% dos aplicativo são deletados pelos usuários após poucos acessos. A quantidade de aplicativos que, de fato, são usados, é significantemente menor do que a de apps baixados.
O que isso significa para os criadores? Os usuários têm uma baixa tolerância por aplicativos que não funcionam bem. Um estudo da Compuware observa que apenas 16% dos usuários de smartphones tentarão usar um aplicativo com erros mais de uma vez, como explica o site TechCrunch. Um aplicativo com bugs ou cheio de erros não tem muita funcionalidade, mas, ainda pior que um app com falhas, é um que não as conserta. Sendo assim, é sempre importante garantir que a execução seja priorizada e ouvir prontamente a avaliação dos clientes depois que o aplicativo é lançado.
Unindo o que há de melhor em Tecnologia e Interatividade, a Go2 é responsável por pensar e desenvolver novas maneiras de interação, novos meios em que possam ser expressadas as suas ideias e contadas suas historias.