Desde o momento em que nasceu você transmite uma mensagem ao mundo. Mas qual é essa mensagem? A mensagem é você, esse novo ser vivo que chegou. Um mensageiro do infinito em um corpo humano com um poder absoluto.
Cada célula do seu corpo constitue um universo próprio. É inteligente, completa e está programada para ser o que é. Você está programado para ser você. Seja o que seja. E o que a sua mente pensa sobre isso não afeta em nada esse programa.
Quando somos crianças, sabemos disso e não temos medo; não tentamos ser quem não somos. Somos e autênticos, e por essa razão, criativos.
Mas então crescemos e, por distintos motivos, passamos a esconder o que realmente somos e a acreditar que a criatividade é um dom dado a poucos.
Isso não é verdade.
Este TED nos ensina que todo mundo pode ser criativo, mesmo que você pense que não é. David Kelly, fundador da empresa de design IDEO, compartilha a sua crença de que existe um potencial criativo em todos nós que pode ser desbloqueado e que irá nos ajudar a ser mais inovadores no trabalho… e na vida.
Peter Sunde é mais do que o co-fundador do The Pirate Bay, ele é o anti-herói da era digital. Aquele cara procurado pela polícia que você quer ser amigo. Em vez de máscara e capa de herói, microfones, servidores e publicações são as ferramentas para seu ativismo para discussão de licenças, copyright, compartilhamento de arquivos e cultura digital.
O The Pirate Bay, como bem sabemos, é o site mais popular de torrents e compartilhamento de arquivos do mundo. Enfrentou a justiça de múltiplos países – respondendo em formas, digamos, inusitadas. A principal advogada que representava Hollywood contra eles chamou a legião dele e seguidores, vulgos todos que baixavam filmes por lá, de “culto”. Só que a tal bacharel e também representava a excêntrica religião-dos-ricos-e-famosos – a Cientologia. O que eles fizeram? Criaram uma religião na Suécia – a Kopimi, que acredita que o compartilhamento de arquivos é uma virtude sagrada. Segundo ele, custou 50 euros fundar uma religião, ele até casou na sua própria igreja. Nada como utilizar os próprios argumentos da advogada contra ela, não?
Enquanto os processos continuavam, as produtoras exigiam valores com uma quantidade risível de “zeros” no final. Sua resposta? Construiu uma “Kopimashin”, uma máquina feito no Raspberry Pi cuja rotina era fazer 100 cópias por segundo do single “Crazy” (saudades Gnarls Backley), e jogar fora. Dessa forma, ele demonstrou que o valor pedido dobrou em dois dias. O objetivo? Demonstrar que o processo de atribuir um valor a uma cópia é fútil e ineficiente – e virou até projeto de arte.
Aqui que entra o novo empreendimento: Flattrr Plus
Durante o evento, o lançamento – como outras ferramentas de “contentfunding”, o objetivo é dar a oportunidade às pessoas pagarem diretamente aos produtores de conteúdo. Resumindo: eu decido que tudo que eu vejo online de graça, para não ter propaganda, pagaria R$ 40,00 (vamos supor). Na teoria, eles repartem todo esse bolo de forma “justa” entre os sites e plataformas que você assistiu. Isso se baseia não apenas em cliques, mas como o tempo que você se engajou, ficou na mesma página, atenção, entre outros critérios.
Além disso eles também bloqueiam todos os anúncios existentes. Pois a propaganda, segundo eles, é aquele amigo que está sempre lá, mas que ninguém gosta…
Não depender da propaganda para produção: será que a audiência está preparada para pagar por isso? E as plataformas digitais? E os produtores de conteúdo? É justo com as agências e marcas?
Todos esses termos soam incríveis e parecem indicar um futuro promissor e maravilhoso ou um mundo em que perdemos completamente a conexão com a realidade ao redor, vivendo para acumular pontos em tarefas banais, tornando a compra compulsiva ao receber bônus em pontos e itens estéticos para os mais diferentes aplicativos e assim vamos caminhando em um estado de entorpecimento sem fim.
Quando as coisas parecem ruins, sem problema, joga-se o software atual fora e começa-se outro, com novos levels e pontos.
O incrível curta-metragem HYPER-REALITY, de Keiichi Matsuda apresenta um mundo bem próximo do nosso e ao mesmo tempo bem próximo dessa distopia acima descrita.
A pergunta que fica é: enquanto todo mundo fala do controle como se fosse 1984, parece que esquecemos que estamos sendo controlados bem antes de termos contato com um “poder superior”. E muita gente adora chamar esse controle de “liberdade”.
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