A Ebit, empresa especializada em coletar e distribuir informações sobre comércio eletrônico no Brasil, divulgou na semana passada a nova edição do WebShoppers. O relatório, produzido desde 2001, é uma das principais referências sobre o atual cenário do mercado de e-commerce e colabora na projeção de tendências para os próximos meses.
O WebShoppers revela que o comércio eletrônico brasileiro começou a registrar uma reação em maio e junho, com crescimento de 5,2% e faturamento de R$ 19,6 bilhões. O volume de pedidos, porém, teve queda de 2% na comparação com o ano anterior.
Dispositivos móveis tiveram share de 23% como plataforma de compra on-line em junho de 2016, também com aumento em relação ao ano passado, e o valor médio gasto pelo consumidor em e-commerce foi de R$ 403,46, crescimento de 7% em comparação ao primeiro semestre de 2015. Cerca de 23,1 milhões de usuários compraram algo pela internet no primeiro semestre de 2016, 31% a mais que no ano passado.
A Ebit produz seus relatórios com base em convênio com mais de 21 mil lojas virtuais, por meio das quais os consumidores são convidados a realizar pesquisas no momento da compra e na pós-venda. Desde janeiro de 2000, a Ebit já coletou mais de 25 milhões de questionários e 300 mil novos são agregados mensalmente.
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De acordo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), cerca de 30% das compras em lojas virtuais em 2016 serão feitas por meio de dispositivos móveis (smartphones e tablets). A parcela representa 57,2 milhões de compras, dentro de um mercado que deve movimentar R$ 56,8 bilhões até o fim do ano, segundo a entidade.
Diante do crescimento dos consumidores online, players observam as melhores estratégias para atuar no marketing digital como a de reforçar a atuação em mobile, para melhorar a experiência dos clientes com as marcas e, para acompanhar o crescimento, é necessário não só um incremento em sites responsivos e aplicativos para esses dispositivos, mas também em mídia.
A All In, braço especializado em marketing digital da Locaweb, que atende marcas como Ponto Frio, Fnac, Sephora, Chili Beans, pretende criar novas funcionalidades para suas ações no mobile, de modo a se aproximar dos consumidores. Wellington Sousa, gerente de Marketing da All In, disse em comunicado esperar que com o monitoramento dos consumidores no comércio eletrônico, será possível escolher a melhor hora de apostar em campanhas específicas.
Um levantamento realizado pela consultoria especializada GSMA, associa o comportamento ao crescimento da internet móvel no Brasil, em especial da telefonia de quarta geração (4G). Segundo a pesquisa, a previsão é que o Brasil termine 2016 com 42 milhões de conexões 4G, um aumento de 87% em relação ao ano passado. Esse número representaria 15% do total da base ativa esperada, que será de 278 milhões de acessos (incluindo telefonia 2G e 3G).
Reforça-se, então, a necessidade das agências e anunciantes se adaptarem ao mobile já que este representa um importante canal de comunicação entre o e-commerce e o cliente.
O varejo on the go é aquele que se realiza, em alguma medida, otimizado e viabilizado por um celular ou tablet.
Os pontos de contato móveis de um varejista podem ser variados. Há o caminho extremamente rico e variado dos aplicativos, há todas as possibilidades das tecnologias de geolocalização (como NFC ou QR Code ou ainda Virtual Reality) e há a mais tradicional, mas ainda extremamente eficaz opção de um site mobile extremamente otimizado e amigável para que a compra seja integralmente realizada numa “loja” móvel, que reproduz o sortimento de produtos da loja física, só que dentro do ambiente mobile.
Cada uma delas tem suas características específicas e deve ser considerada na sua estratégia de varejo on the go.
Espera-se que as compras efetivamente realizadas através de algum uso de tecnologias móveis venham a representar até 2020 mais do que 10% do total de compras. Sendo que a relevância das plataformas mobile na pesquisa de varejo deverá crescer muito mais do que isso e responder pela maior parte das buscas por produtos no setor de varejo. Portanto, além de um canal de conversão final, o varejo on the go passa a ser fundamental na jornada de compras do consumidor. Negligenciá-lo será um erro fatal para o desempenho dos negócios online de qualquer empresa.
O site móvel
Começando pelo formato mais convencional do site móvel. Ele deve ser concebido levando em conta duas premissas: ele é uma extensão da loja física e deve guardar com ela um sem número de semelhanças, que vão desde aspectos de design a sortimento de produtos; mas ele é também um canal com características próprias e que não deve ser confundido com o site da empresa. Estamos falando de um portal de compras, que deve ter uma apurada abordagem de Mobile User Experience, facilitando ao máximo a navegação de quem está com um celular nas mãos e está em movimento. As ofertas devem ser diretas, os passos da navegação reduzidos ao máximo, as imagens devem ganhar espaço em relação aos textos, assim como a finalização da compra no check-out e toda a dinâmica de pagamento deve ser totalmente simplificada (sem necessariamente abrirmos mão das normas de segurança).
Não se deve também esquecer que por mais otimizado e ágil um mobile site possa ser, que ele em nada contribuirá nas vendas se não for encontrado. Portanto, toda uma estratégia de ativação desse site tem que ser colocada em ação e isso vai desde a compra de links patrocinados e criação de conteúdos atraentes que envolvam o consumidor e o leve, finalmente, a comprar os produtos.
Os Aplicativos
Os aplicativos têm alguma vantagem em relação aos sites móveis porque podem ser muito mais interativos e envolventes. Podem ser construídos para determinadas ações específicas, como uma promoção, por exemplo, ou para públicos específicos ou ainda para produtos e serviços específicos. Podem ser portanto muito mais flexíveis e eficientes para estratégias previamente determinadas. Sua evidente desvantagem é que precisam ser baixados para o interior dos aparelhos móveis e isso demanda do consumidor uma ação adicional em relação ao site móvel, no qual o internauta simplesmente navega, como faz na internet através de seu browser habitualmente. O fato é que com um aplicativo algumas estratégias de venda podem ser aprofundadas e ampliadas. É possível para um varejista ter vários aplicativos para suas ações online, enquanto o mobile site tende a ser único.
As tecnologias de geolocalização
Mais e mais difundidas e utilizadas em todo o mundo, em função de seu evidente avanço tecnológico recente, as tecnologias como NFC, QR Codes, Realidade Virtual e, podemos ainda acrescentar, os iBeacons (pequenos softwares colocados estrategicamente nos pontos de venda físicos que oferecem alternativas adicionais de informação e visualização de features dos produtos que estimulam sua aquisição), todas elas têm apelos indiscutíveis de utilização. Mas para cada uma delas é necessário um estudo específico de uso versus os benefícios finais que podem representar, uma vez que são tecnologias com alto grau de sofisticação, que vão demandar suporte customizado no back-end dos seus sistemas de gestão.
Algumas coisas no varejo on the go são, no entanto, indiscutíveis.
Todo varejista deve ter estratégias de mobilidade incorporadas as suas práticas de venda;
Todo varejista tem que ter um mobile site;
Todo varejista deve analisar com precisão e atenção a implantação de aplicativos para otimização de vendas de segmentos específicos do seu negócio;
Todo varejista deve pensar em sua estratégia mobile de forma totalmente integrada com o restante de suas ações de venda;
O banco de dados de todos os canais de venda deve ser integrado e cada canal não pode mais ser tratado de forma vertical independente.
O varejo on the go vai crescer e, sem dúvida, entrar nela não é mais uma opção. Passou a ser uma necessidade indispensável.
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